A Unifique Telecomunicações protocolou, nesta quarta-feira (12), pedido de IPO junto à Comissão de Valores (CVM).
A operação contará com tranche primária (quando recursos captados vão para caixa da empresa) e secundária (quando acionistas vendem participação) de ações ordinárias.
Os acionistas vendedores são Fabiano Busnardo, com participação de 52,19%, Clever Mannes (37,98%), Erolf Schotten (4,79%) e Rafaela Cristiane Kisner Busnardo (4,79%).
Confira o prospecto preliminar na íntegra
O IPO será coordenado por XP Investimentos, BTG Pactual e Itaú BBA.
Perfil da Unifique Telecomunicações
A Unifique é uma operadora de telecomunicações localizada na região sul do Brasil.
No prospecto, a companhia informou que se considera a melhor banda larga e telefonia fixa do Brasil, se consolidando como a maior provedora de fibra óptica no estado de Santa Catarina, de acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
A empresa oferece soluções para residências e empresas, unindo tecnologia de última geração a um elevado padrão de atendimento, com a missão de facilitar a vida das pessoas.
Segundo o documento, a empresa já cobre mais de 1 milhão de residências e possui mais de 18 mil km de rede de fibra óptica.
A Unifique totalizou, em 31 de março de 2021, 318 mil acessos em mais de 122 municípios em Santa Catarina e mais de 5 municípios no Paraná.
Além disso, está expandindo sua atuação para o Rio Grande do Sul, onde adquiriu em abril de 2021 uma operação com mais de 31 mil acessos.
Indicadores financeiros
A Unifique Telecomunicações registrou lucro líquido de R$ 18,6 milhões nos primeiros meses de 2021, contra R$ 50,4 milhões do mesmo período de 2020.
O Ebitda somou R$ 51,1 milhões entre janeiro e março deste ano, ante 139,1 milhões do primeiro trimestre do ano passado.
A receita líquida totalizou R$ 89,7 milhões no primeiro trimestre de 2021, contra R$ 286 milhões do primeiro trimestre de 2020.
Em março de 2021, a dívida líquida da Unifique Telecomunicações era de R$ 128,6 milhões. No final de março do ano passado, a dívida líquida era de R$ 111,1 milhões.
O lucro bruto foi de R$ 46,6 milhões no 1T21, ante R$ 135,6 milhões entre janeiro e março de 2020.
A margem bruta atingiu 52% no primeiro trimestre de 2021, queda de 4,6 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2020.
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