A Clear Sale (CLSA3) protocolou nesta segunda-feira (7) pedido de oferta pública inicial de ações (IPO) junto à Comissão de Valores (CVM).
No prospecto preliminar, a empresa informou que a operação terá tranche primária – quando novas ações são emitidas e os recursos vão para o caixa da empresa, e secundária – quando atuais acionistas vendem participação.
Para participar da oferta de varejo da Clear Sale (CLSA3) é preciso investir no mínimo R$ 3 mil nas ações e no máximo R$ 1 milhão.
Os recursos captados na tranche primária serão direcionados para crescimento orgânico (CNPJ e autenticação de identidade), open innovation e crescimento inorgânico (fusões e aquisições).
Na oferta secundária, os acionistas vendedores são a Gandra Participações, a Innova Capital e os acionistas pessoas físicas.
A faixa indicativa de preço do IPO está situada entre R$ 20,00 e R$ 25,00.
Com base no número de ações da oferta e o meio da faixa, de R$ 22,50, o IPO da Clear Sale (CLSA3) pode movimentar aproximadamente R$ 1 bilhão.
A precificação das ações ocorre no dia 28 de julho. Já o início das negociações das ações na B3 (B3SA3) acontece no dia 30 de julho.
O IPO é coordenado pelo Itaú BBA, Bank of America, Banco BTG Pactual e Santander.
Confira o prospecto na íntegra aqui.
Resultados financeiros da Clear Sale (CLSA3)
A Clear Sale (CLSA3) registrou lucro líquido de R$ 13,8 milhões nos três primeiros meses de 2021, revertendo prejuízo de R$ 7,9 milhões do mesmo período de 2020.
A receita líquida somou R$ 98 milhões no primeiro trimestre de 2020, crescimento de 82,7% na comparação com igual etapa de 2020.
O Ebitda ajustado totalizou R$ 11,2 milhões entre janeiro e março de 2021, ante resultado negativo de R$ 1,3 milhão.
A margem Ebitda ajustada foi de 11,5% no primeiro trimestre deste ano.
Enquanto isso, a margem bruta ficou em 40,9% nos três primeiros meses de 2021, alta de 2,7 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2020.
Perfil da companhia
A Clear Sale (CLSA3) diz ser líder em soluções antifraude digital nos mais diversos segmentos, como e-commerce, mercado financeiro, vendas diretas, telecomunicações e seguros.
Fundada em 2001, a provedora de soluções antifraude digital desenvolveu um projeto para mitigar a fraude em um grande ecommerce brasileiro, e teve na construção de sua base de dados a chave para o sucesso, tanto que, em 2006, passou a utilizar essas informações para criar um efeito de rede (base única) com objetivo de proteger todos os seus clientes.
A companhia foi a pioneira no mapeamento do comportamento do consumidor digital no Brasil. Com atuação no mercado local e internacional, a Clear Sale (CLSA3) equilibra tecnologia e profissionais especializados, estabelecendo relações de confiança cada vez mais sólidas, para entregar os melhores indicadores aos clientes.
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