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Boa Safra Sementes (GBSA3) estreia em Bolsa nesta quinta-feira

As ações da Boa Safra Sementes (GBSA3) estreiam em Bolsa na próxima quinta-feira (29). Na última sexta-feira (26), a empresa mudou seu ticker para (SOJA3).

O período de reserva para compra de ações da Boa Safra Sementes (GBSA3) terminou nesta segunda-feira (26).

Para participar da oferta de varejo da Boa Safra Sementes, era preciso desembolsar no mínimo R$ 3 mil nas ações e no máximo R$ 1 milhão.

A empresa pretende captar mais de R$ 400 milhões em sua oferta pública inicial (IPO). 

O intervalo indicativo de preço está situado entre R$ 9,90 a R$ 12,60.

Considerando o ponto médio da faixa (R$ 11,25), a Boa Safra pode movimentar cerca de R$ 454,5 milhões em seu IPO. A oferta contará somente com tranche primária, quando os recursos vão para o caixa da empresa.

Segundo o prospecto, metade dos recursos serão direcionados para crescimento orgânico e inorgânico e a outra metade para reforço de capital de giro.

De acordo com o prospecto, a fixação de preço da oferta de ações acontece no dia 27 de abril.

Vale lembrar que a oferta não está limitada à faixa de preços. Ou seja, o montante arrecadado pode variar tanto para cima quanto para baixo.

A oferta foi coordenada por XP Investimentos e UBS BB.  Veja o prospecto do IPO na CVM.

Perfil da Boa Safra Sementes (GBSA3)

Com mais de 40 anos e atuação em Estados que representam 80% do território nacional, a Boa Safra diz ser líder de mercado, com cerca de 6,5% de market share.

Os acionistas atuais são Marino Stefani Colpo e Camila Stefani Colpo, que possuem 50% cada e podem cair para até 28,2% cada se forem exercidos os lotes adicional e suplementar.

A empresa acredita ter um dos mais completos portfólios de sementes de soja do mercado brasileiro, oferecendo
tratamentos com diversos componentes químicos e genéticos adaptados às mais distintas regiões do País.

Além disso, possui um portfólio inicial para sementes de milho e feijão.

Indicadores Financeiros

Em 2020 a Boa Safra (GBAS3) registrou receita de R$ 588,5 milhões, com alta anual de 45,5%.

O lucro líquido foi de R$ 70,2 milhões, crescimento de 163,3% na comparação ano a ano.

O Ebitda totalizou R$ 105,1 milhões no ano passado, aumento de 131% em relação ao ano anterior.

A margem Ebitda subiu 6,6 pontos percentuais, atingindo 17,8% em 2020

A alavancagem financeira (dívida líquida/Ebitda) saiu de 1,97x em dezembro de 2019 para 0,79x no final de 2020.

Indicadores Financeiros (M.M)20202019Variação (a.a)
Receita LíquidaR$ 588,5R$ 404,3+45,5%
EbitdaR$ 105,1R$ 45,4+131%
Margem Ebitda17,8%11,2%6,6 p.p.
Lucro LíquidoR$ 70,2R$ 26,6+163,3%
Alavancagem financeira0,79x1,97x-1,18 p.p.

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