Boa Safra Sementes (GBSA3) IPO

A Boa Safra Sementes (GBSA3) pretende levantar mais de R$ 400 milhões em sua oferta pública inicial (IPO).

A companhia definiu faixa indicativa de preço que vai de R$ 9,90 a R$ 12,60.

Considerando o ponto médio da faixa (R$ 11,25), a Boa Safra pode movimentar cerca de R$ 454,5 milhões em seu IPO. A oferta contará somente com tranche primária, quando os recursos vão para o caixa da empresa.

Segundo o prospecto, metade dos recursos serão direcionados para crescimento orgânico e inorgânico e a outra metade para reforço de capital de giro.

Para participar da oferta de varejo da Boa Safra Sementes, é preciso desembolsar no mínimo R$ 3 mil nas ações e no máximo R$ 1 milhão.

De acordo com o prospecto, a fixação de preço da oferta de ações acontece no dia 27 de abril.

Vale lembrar que a oferta não está limitada à faixa de preços. Ou seja, o montante arrecadado pode variar tanto para cima quanto para baixo.

As ações da Boa Safra Sementes (GBSA3) começam a ser negociadas em Bolsa no dia 29 de abril.

Os acionistas atuais são Marino Stefani Colpo e Camila Stefani Colpo, que possuem 50% cada e podem cair para até 28,2% cada se forem exercidos os lotes adicional e suplementar.

A oferta é coordenada por XP Investimentos e UBS BB.

Perfil da Boa Safra Sementes (GBSA3)

Com mais de 40 anos e atuação em Estados que representam 80% do território nacional, a Boa Safra diz ser líder de mercado, com cerca de 6,5% de market share.

A empresa acredita ter um dos mais completos portfólios de sementes de soja do mercado brasileiro, oferecendo
tratamentos com diversos componentes químicos e genéticos adaptados às mais distintas regiões do País.

Além disso, possui um portfólio inicial para sementes de milho e feijão.

Indicadores Financeiros

Em 2020 a companhia registrou receita de R$ 588,5 milhões, com alta anual de 45,5%.

O lucro líquido foi de R$ 70,2 milhões, crescimento de 163,3% na comparação ano a ano.

O Ebitda totalizou R$ 105,1 milhões no ano passado, aumento de 131% em relação ao ano anterior.

A alavancagem financeira (dívida líquida/Ebitda) saiu de 1,97x em dezembro de 2019 para 0,79x no final de 2020.

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